Faustin Rukundo não fazia ideia de que a ligação de um número desconhecido pelo aplicativo havia infectado seu telefone com um software espião
Rukundo, um ruandês exilado em Leeds, no Reino Unido, já se preocupava com a questão da privacidade. Ele procurou o número na internet e descobriu que o código da chamada era da Suécia.Até que o número ligou de novo. E, mais uma vez, houve silêncio.
"Li pela primeira vez sobre a história do hackeamento do WhatsApp na BBC e pensei: 'Uau, isso poderia explicar o que aconteceu comigo'", relata. O perfil de Rukundo, um crítico ferrenho do governo de Ruanda, é consistente com o dos supostos alvos do software espião., com sede em Israel, e vendido a governos em todo o mundo.
Rukundo fugiu de Ruanda em 2005, quando críticos do governo começaram a ser presos. E precisou lutar para libertar a esposa depois que ela foi sequestrada e detida por dois meses em uma visita que fizeram à família em 2007.A empresa nega, no entanto, qualquer irregularidade. Em episódios anteriores, as vítimas eram levadas a baixar o software espião clicando em links maliciosos na web.
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