Opinião | Um relato sobre os passos para frente e para trás da Esalqshow, em Piracicaba. Por Rui Daher
Na semana seguinte, passei quatro dias na região serrana do Rio de Janeiro, conhecendo os projetos de produção orgânica e agroecológica que por lá vicejam.Esalqshow: Passos atrás outros à frente
O fio condutor, “Desafios e oportunidades do agro brasileiro até 2030”, tem sido repetidamente batido em folhas e telas cotidianas, em momento tão conflituoso do país, também pode ter feito minguar o público, na maioria estudantes e profissionais do setor agrícola, prevendo que, exceção a alguns painéis, ocorreria uma série tediosa de apresentações em PowerPoint, ora justificando ações de órgãos públicos, ora...
A China deixou de ser autossuficiente na produção de grãos, a partir de 2004, e se tornou um importador líquido. De lá para cá, gradativamente, foi reduzindo suas importações de outros países asiáticos, preferenciais por imposições logísticas, e abrindo suas portas para Brasil, Argentina, EUA.
Exemplo no momento da dimensão chinesa na balança comercial brasileira está no crescimento das exportações de carne suína, devido à catástrofe da peste suína, capaz de dizimar metade do rebanho de 430 milhões de cabeças no país.
É impossível que todos ali presentes não tivessem um link com a realidade política, econômica e social que, hoje em dia, permeia as instituições no Brasil. Não seria, no entanto, de bons modos tocar no assunto em festividade que se pretendia neutra. E assim se concluiu: Valeu também, principalmente para os jovens estudantes, o painel “Profissional do Futuro”, nas visões da academia e do mercado. Com um senão: dos nove palestrantes, apenas dois eram professores da Esalq. Os demais representavam empresas que compram estandes para apresentar seus produtos, o que lhes dá direito a palestrar. Sei disso, por que em 2018, como expositor, foi-me oferecido o mesmo. Declinei.
Com exceção do representante do Sebrae, pouco se aproveitou. Secretários municipais e estaduais de agricultura expondo seus feitos tucanos. Oficialismo à prova de nada para quem vive em Andanças Capitais, e sabe que em relação a pobres nada se transforma. É mentira mesmo.
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