Mulher que atropelou e matou marido no interior de SP Preto 'mostra insensibilidade', diz delegado G1
Responsável pela investigação da morte do empresário atropelado pela própria mulher em Ribeirão Preto , o delegado José Luís Meirelles Junior diz que a comerciante Beatriz Azevedo Olivato, de 57 anos, presa nesta quinta-feira , demonstra “insensibilidade” em relação ao caso. Ela se negou a prestar depoimento.
“Era o aniversário de casamento de ambos e ela não compareceu ao velório, e muito menos ao sepultamento, mas teve grande interesse em realizar a mudança do mercado. Ela mostra muita insensibilidade com relação ao atropelamento e à morte do marido”, diz. Com a condição de não ser identificado, um dos moradores contou à reportagem do EPTV 2 que Beatriz chegou ao comércio na manhã de 2 de setembro e recolheu todo o mobiliário que havia no local. Os bens foram levados em três caminhões.
“A Polícia Militar teria acabado de sair do apartamento e ela saiu junto com o militar, e foi para o carro. É preciso saber se ela o chamou até o veículo, ou não. Se ele foi espontaneamente, ou se foi chamado. Esse ponto tem que ser analisado e investigado”, conclui. Mesquita alega que Beatriz não havia se apresentado anteriormente porque está abalada e assustada com a repercussão do caso. O advogado classificou o atropelamento como uma "fatalidade" e "algo inesperado".
Olivato tentou entrar no veículo pela porta do passageiro. Sem sucesso, ele tentou dar a volta pela frente do carro e, nesse momento, Beatriz acelerou. O atropelamento foi registrado por câmeras de segurança. Os vídeos embasaram o pedido de prisão feito pela Polícia Civil.
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