O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação sobre a contaminação do Rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação sobre a contaminação do Rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O inquérito civil foi instaurado porque, com o desabamento da ponte, caíram no rio caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos. A prefeitura de Marabá (PA) chegou a orientar a população para que evitasse qualquer contato com a água.
Além dos danos ao ecossistema local, a preocupação do MPF se volta aos impactos para a saúde das comunidades tradicionais e ribeirinhas da região, que têm o Rio Tocantins como fonte de subsistência. De acordo com informações do MPF, “o contato com essas substâncias pode causar reações químicas graves, como queimaduras, intoxicações, danos aos olhos e problemas respiratórios”. Os procuradores já solicitaram, em caráter de urgência, dados sobre a atual situação da qualidade da água, que deverão ser enviados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marabá e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). A Semas também terá de enviar equipes profissionais para realizar estudos técnicos sobre “os possíveis impactos a curto, médio e longo prazo na biodiversidade e na utilização da água pela população”. Por fim, o MPF solicitou estudos acadêmicos ao Instituto Evandro Chagas, ao Museu Emílio Goeldi e à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) sobre os possíveis danos ambientais causados pelo derramamento de produtos químicos
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