Segundo o órgão, Marcos Pinto da Cruz teria proposto ao governador Wilson Witzel e ao presidente do PSC, Pastor Everaldo, que participassem de uma manobra para desvio de verbas em troca de propinas
O Ministério Público Federal acusou o desembargador Marcos Pinto da Cruz, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no Rio de Janeiro, de capitanear um esquema de corrupção ao menos desde 2018. O magistrado teria proposto ao governador Wilson Witzel e ao presidente do PSC, Pastor Everaldo, que integrassem o grupo para desvio de verbas em troca de propina.
Segundo a PGR, o esquema envolveria organizações sociais com dívidas judicializadas e que tinham valores a receber do Estado a título de"restos a pagar". Mas, em vez de a administração pública pagar diretamente às OSs, seria feito um depósito judicial para quitar o débito trabalhista. Na ocasião, Santos explicou que seria vantajoso para as OSs pois seria uma oportunidade de receber uma quantia do Estado que, em geral, é um processo complicado. Além disso, elas seriam incluídas no Plano Especial de Execução na Justiça do Trabalho e poderiam obter a certidão negativa de débitos trabalhistas, desde que mantivessem regular o pagamento mensal estabelecido no plano.
A Procuradoria menciona um ato editado pelo ex-presidente do tribunal em benefício da empresa Átrio Rio Service Tecnologia e Serviços, ligada ao empresário Mário Peixoto, preso na Lava Jato acusado de integrar uma rede de corrupção na área da saúde no Rio.
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