O Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestou contra a possível participação da pastora Flordelis no enterro da filha Gabriella dos Santos de Souza, encontrada morta em janeiro. A promotora de Justiça justifica a decisão considerando a periculosidade da condenada e a dificuldade em garantir a segurança pública durante o deslocamento.
O Ministério Público do Rio de Janeiro se posicionou contra a possível participação da pastora Flordelis no enterro da filha Gabriella dos Santos de Souza, encontrada morta na madrugada do dia 22 de janeiro. A jovem de 25 anos é uma das várias crianças que a ex-deputada federal afirma ter acolhido ao longo da vida.
A promotora de Justiça Camilla Sahione Scisinio Dias qualificou Flordelis como 'condenada de altíssima periculosidade' e argumentou que a concessão da autorização para o sepultamento 'sem risco à ordem pública' é inviável. A ex-deputada foi condenada a 50 anos de prisão por assassinato do pastor Anderson do Carmo, seu marido. A promotora destacou ainda a dificuldade em garantir a segurança pública durante o deslocamento da detenta, considerando a gravidade do caso e a ampla repercussão social, ressaltando a falta de tempo para organização de uma escolta adequada.O enterro de Gabriella está programado para este sábado, às 16h30, no Cemitério do Pacheco em São Gonçalo. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a família manifestou 'profunda tristeza' pelo falecimento de Gabriella e informou que a defesa da pastora já havia iniciado 'esforços junto às autoridades judiciárias para obter autorização de comparecimento à despedida de sua filha'. A morte de Gabriella foi registrada inicialmente pela 74ª DP (Alcântara), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, às 8h54 de quarta-feira. A investigação foi posteriormente transferida para a Delegacia de Homicídios, que investiga supostas ameaças feitas pelo companheiro da estudante através de mensagens de áudio no WhatsApp. Apesar da suspeita de assassinato, o atestado de óbito de Gabriella registra sua morte como resultado de uma parada cardiorrespiratória súbita. No boletim de ocorrência, porém, constam as circunstâncias do falecimento como 'necessitárias de investigação detalhada'. O delegado Marcelo Braga Maia, responsável pelo caso, ordenou uma apuração aprofundada com o objetivo de ouvir familiares e eventuais testemunhas
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