O Ministério Público da Espanha anunciou nesta sexta-feira o arquivamento da investigação sobre as mortes de imigrantes africanos no fim de junho, quando tentavam entrar no enclave espanhol de Melilla
O Ministério Público da Espanha anunciou nesta sexta-feira o arquivamento da investigação sobre as mortes de imigrantes africanos no fim de junho, quando tentavam entrar no enclave espanhol de Melilla a partir do Marrocos. A decisão foi tomada após não serem constatados "indícios de crime na atuação dos agentes" das forças de segurança espanholas durante o episódio, informou o Ministério Público.
Embora a câmera do helicóptero das forças de segurança tenha registrado o tumulto e o esmagamento de dezenas de migrantes e refugiados, o MP assume que os agentes que sobrevoaram o local não souberam "em momento algum que havia pessoas em risco que precisavam da sua ajuda". Por outro lado, o Ministério Público recorda a obrigação de implementar mecanismos "reais" para garantir que se possa pedir asilo sem arriscar a vida nas fronteiras e aponta para a atuação de alguns agentes que atiraram "dezenas" de pedras contra migrantes e refugiados durante a operação policial.Na manhã de 24 de junho, cerca de 1.700 pessoas, segundo fontes oficiais, chegaram à fronteira Nador-Melilla.
Quando conseguiram forçar os portões do posto fronteiriço, houve uma avalanche que deixou dezenas de pessoas esmagadas nas zonas de controle operacional marroquino e espanhol. Depois do avanço da multidão, a Guarda Civil concentrou-se em conter as centenas de pessoas que conseguiram entrar em Melilla, enquanto as forças de segurança marroquinas limpavam o local de mortos e feridos.
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