Condutor da Kombi na qual a menina estava ao ser baleada no Complexo do Alemão prestou um segundo depoimento à polícia e reafirmou que não havia tiroteio
, voltou a afirmar que o tiro partiu de um policial militar – e que não havia tiroteio no momento do crime. ˜Uma criancinha foi embora por causa da irresponsabilidade do polícia”, afirmou.
O condutor ainda não teve o seu nome identificado. Ele prestou depoimento por cerca de duas horas e meia na Delegacia de Homicídios da Capital na manhã desta terça-feira, 24. Foi o segundo depoimento do condutor. No, na segunda-feira, ele afirmou que outras duas crianças estavam no veículo e que, momentos antes, elas desembarcaram acompanhadas de um casal.
De acordo com o depoimento à Polícia Civil, o condutor da Kombi desceu para ajudar a família quando viu dois homens sem camisa passando numa moto. Nesse momento, ele teria visto um dos policiais presentes atirando, mas, como não havia conflito, pensou que os tiros fossem para o alto. Ele chegou a acalmar pessoas que estavam perto do cruzamento onde a Kombi havia estacionado.
Ele disse ainda que não viu armas nas mãos dos dois rapazes na motocicleta e que, se eles fossem atingidos, seria uma execução, porque não havia confronto no momento dos disparos. A versão oficial da Polícia Militar é a de que Ágatha teria sido ferida numa troca de tiros entre policiais e criminosos. O motorista teria ouvido a mãe de Ágatha gritar e correu para ajudar. Os policiais ficaram sem reação e não prestaram socorro.
A Kombi saiu em disparada com a menina para a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima. Foi lá que dois outros policiais, que nada tinham a ver com o caso, botaram a criança em uma viatura e, aflitos, a levaram para o Hospital Getúlio Vargas, onde Ágatha faleceu na madrugada do último sábado, 21.
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