A bomba no patinete elétrico que matou o general Igor Kirillov e o assistente dele foi detonada remotamente.
A morte de um general da Rússia na capital do país abriu um capítulo novo na guerra que teve início quando o Exército de Vladimir Putin invadiu a Ucrânia.
Não foi um ataque qualquer por algumas razões. Primeiro porque o general Igor Kirillov era peixe grande. Ele era acusado de supervisionar o uso de armas químicas proibidas em ataques da Rússia à Ucrânia. Segundo porque foi no Centro de Moscou, capital, a 7 km só do Kremlin – a sede do governo de Vladimir Putin. A Rússia falou alto. Classificou o incidente como “ato terrorista” e prometeu retaliação contra autoridades ucranianas.
A Ucrânia já havia acusado formalmente Kirillov pelo uso de armas químicas proibidas por tratados internacionais. A Justiça chegou a emitir um mandado de prisão contra ele por crimes de guerra. O general teria autorizado o uso contra as tropas ucranianas nas trincheiras de um gás chamado cloropicrina, arma química da Primeira Guerra Mundial, que causa asfixia e é proibida hoje em dia.
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