Segundo pessoas de sua confiança, se uma canetada tirar Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal e não colocar em seu lugar alguém da confiança de Moro, o ministro deixará o governo. por guilherme_amado
Embora tenha topado amaciar o presidente aqui e ali no Twitter, em lives do Facebook e até publicamente, Sergio Moro ainda não se sente entre os seus. Quase não tem interlocutores no governo. Conversa com poucos na Esplanada, entre eles Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas. Com o restante, a relação é protocolar. Sente-se especialmente desconfortável com o linguajar de Bolsonaro sobre uma série de assuntos.
O desconvite para a especialista em segurança pública Ilona Szabó, a Funai goela abaixo , a retirada do Coaf do Ministério da Justiça e a posterior reformulação do conselho, a desautorização pelas indicações no Cade, mandando o Senado devolver os nomes ao Planalto, a demissão via imprensa do delegado que comandava a PF no Rio de Janeiro, a ordem para que a tramitação do pacote anticrime ficasse mais lenta e até o veto a...
Bolsonaro já disse publicamente que quer Valeixo fora do governo e espezinhou Moro com um “Quem manda sou eu”. “Essa turma está lá há muito tempo, tem de dar uma arejada”, disse Bolsonaro, referindo-se à geração de Valeixo, que comandou a instituição durante a Lava Jato e chegou ao posto seguindo uma lógica de hierarquia, cara aos policiais da mesma maneira que importa aos militares.
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