Annalena Baerbock da Alemanha e Jean-Noël Barrot da França realizaram a primeira visita à Síria após a queda de Assad, em uma tentativa de promover uma transição pacífica e inclusiva. Em encontro com o novo líder sírio, Ahmad al-Sharaa, os ministros enfatizaram o apoio à estabilidade regional e observaram cautelosamente o grupo radical HTS.
Na primeira visita à Síria desde a queda de Assad , ministros de Alemanha e França defendem transição inclusiva no país
O francês Jean-Noël Barrot e a alemã Annalena Baerbock, cuja viagem ocorreu sob mandato da União Europeia , se encontraram com Ahmad al-Sharaa no palácio presidencial, onde Assad recebia os seus convidados até o mês passado. Os primeiros passos dele, que é líder do grupoestão ao lado do povo sírio, em toda a sua diversidade", escreveu o ministro francês das Relações Exteriores na rede X.
Segundo a Associação de Presos e Desaparecidos da Prisão de Sednaya , mais de 4.000 pessoas foram libertadas no dia em que os rebeldes tomaram Damasco, após uma ofensiva impressionante. Seu grupo, o HTS, antigo braço sírio da rede terrorista al-Qaeda, afirma ter rompido com o jihadismo, mas continua classificado como terrorista por várias potências ocidentais, incluindo os Estados Unidos.O chefe da diplomacia francesa se reuniu com representantes religiosos da comunidade cristã, membros da sociedade civil e com o chefe militar curdo, para ouvir seus temores desde a chegada dos rebeldes ao poder na Síria.
Além disso, se mostrou à disposição para compartilhar a experiência de seu país e da UE para ajudar os sírios a escrever uma nova Constituição, e pediu a destruição dos arsenais de armas químicas acumulados pelo governo anterior.
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