O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, decidiu permanecer no cargo após desejo inicial de sair, atendendo pedido do presidente Lula. Ele busca pacificar a relação do governo com as Forças Armadas e seu possível substituto, Geraldo Alckmin, é motivo de debate. Múcio destaca a importância de encontrar alguém com perfil 'paciente' e de peso para o cargo. A questão da confiança mútua entre militares e o Ministério é abordada diante de investigações sobre tentativa de golpe.
Ministro da Defesa José Múcio Monteiro decide permanecer no cargo, busca substituto paciente e de peso para pacificar relação com Forças Armadas
Segundo interlocutores, Múcio já havia, inclusive, esvaziado as gavetas do seu gabinete e aguardava um chamado de Lula para uma conversa definitiva. No encontro, na sexta-feira passada, o presidente teria dito a ele que não aceitaria sua demissão e pediu que permanecesse no cargo até menos até o fim deste ano.
Em conversas reservadas, Múcio tem dito que o presidente precisa encontrar alguém com perfil "paciente" para substituí-lo no posto. A avaliação de interlocutores do ministro da Defesa é que o cargo precisa ter um nome de peso, uma vez que necessita ter o respeito das tropas.
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