Ministérios Públicos estadual e federal do ES apuram vazamento de informações sobre menina grávida após estupro

MP investiga vazamento de informações sobre criança vítima de estupro G1

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo e o Ministério Público Federal do Espírito Santo apuram vazamento de informações sigilosas sobre o caso da criança de 10 anos que engravidou após ser estuprada.

Além disso, o MPF questionou por que o Hucam se negou a realizar o procedimento de interrupção de gravidez. No mesmo dia, a extremista de direita Sara Giromini havia publicado um vídeo em uma rede social em que divulgava o nome da menina. A conduta dela pode ser considerada crime com base em diversos artigos do Código Penal e do ECA , segundo juristas ouvidos pela BBC News Brasil.

A unidade que atendeu a menina é referência estadual nesse tipo de procedimento e de acolhimento às vítimas. O texto aponta ainda que "todos os parâmetros legais estão sendo rigidamente seguidos". A criança chegou a ser internada no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes , em Vitória, mas a equipe médica do Programa de Atendimento as Vítimas de Violência Sexual se recusou a realizar o procedimento no sábado porque “a idade gestacional não está amparada na legislação vigente”. Com isso, ela viajou para Pernambuco.

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