Ministério Público de Paris Inicia Investigação Contra o X por Suspeita de Manipulação de Algoritmos

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Ministério Público de Paris Inicia Investigação Contra o X por Suspeita de Manipulação de Algoritmos
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O Ministério Público de Paris abriu uma investigação contra o X, plataforma de mídia social de Elon Musk, por suspeita de manipulação de algoritmos para promover um viés específico. A investigação surge após uma notificação de um deputado francês e demonstra a crescente preocupação global sobre o poder do X e seus impactos na democracia.

O Ministério Público de Paris anunciou nesta sexta-feira, 7 de julho, o início de uma investigação contra o X, a plataforma de mídia social de Elon Musk , em relação à funcionalidade dos seus algoritmos. Os procuradores franceses suspeitam que o X tenha manipulado seus algoritmos para promover um viés específico, o que pode ter afetado o processamento automatizado de dados.

A investigação foi motivada por uma notificação do deputado centrista Eric Bothorel, especialista em tecnologia, apresentada em 12 de janeiro. Esta medida reflete a crescente preocupação global sobre o poder do X e do seu proprietário, Elon Musk. Musk tem utilizado a plataforma para apoiar publicamente partidos e causas de extrema-direita em países como Alemanha e Grã-Bretanha. A notícia da investigação chega poucos dias antes de uma importante cúpula sobre inteligência artificial em Paris, que reunirá líderes globais, incluindo o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e executivos de grandes empresas de tecnologia, incluindo Elon Musk.De acordo com a legislação da União Europeia, o X tem a obrigação de facilitar o acesso aos dados da plataforma para pesquisadores, com o objetivo de apoiar o estudo de riscos em situações como eleições e outros processos democráticos. No entanto, a empresa tem impedido o acesso a essas informações, segundo a Sociedade Alemã de Direitos Civis (GFF) e a Democracy Reporting International (DRI). Em recurso apresentado à Justiça, as duas organizações alertam para possíveis tentativas do X de manipular as eleições alemãs, que ocorrem em 23 de fevereiro. O Tribunal Regional de Berlim julgou o caso nesta sexta-feira e ordenou que o X forneça imediatamente os dados solicitados. A decisão foi comemorada como uma grande vitória para a liberdade acadêmica e a democracia. As organizações argumentam que o acesso a esses dados é crucial para investigar possíveis interferências eleitorais no X e promover a transparência no espaço digital. O escritório que conduzirá a investigação é o mesmo que liderou o inquérito contra o chefe do Telegram, Pavel Durov, no ano passado. Durov foi preso após aterrissar em um aeroporto de Paris, acusado de não impedir a prática de crimes na plataforma. Ele nega as acusações, mas o Telegram afirmou estar cooperando mais estreitamente com a polícia para remover conteúdo ilegal. Atualmente, a Comissão Europeia está investigando o X por seis possíveis violações da Lei de Serviços Digitais (DSA), que regulamenta a moderação de conteúdo na União Europeia. No Brasil, o X foi bloqueado por mais de um mês no ano passado após repetidos descumprimentos de determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) para conter a disseminação de desinformação

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