Depoimentos do coronel Jean Lawand Júnior, ex-subchefe do Estado-Maior do Exército, e do coronel Jorge Eduardo Naime estão marcados para segunda e terça-feira
A defesa de Lawand acionou o Supremo Tribunal Federal para que o militar tenha direito de ser ouvido como investigado pela CPI, ou seja, com o direito de permanecer em silêncio diante dos parlamentares e só responder a perguntas que não o incriminem. Como testemunha, o militar tem a obrigação de comparecer e dizer a verdade.
No dia 16, a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, também entrou com um pedido no STF para não ser obrigado a comparecer à CPI. Presidente da comissão, o deputado Arthur Maia solicitou ao Supremo a rejeição.Lawand apareceu em mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Já Naime é suspeito de omissão no planejamento da segurança no dia 8 de janeiro. O policial militar pediu folga do trabalho às vésperas dos ataques realizados por golpistas em Brasília. O oficial foi chamado às pressas para atuar contra os invasores. Naime foi exonerado do cargo após a ação.
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