O Senado aprovou por um voto a chamada Lei de Bases, o pacote de reformas que o presidente argentino vem tentando implementar.
O pacote legislativo deve voltar agora à Câmara dos Deputados, por onde havia passado em abril, para aprovação final, já que os senadores introduziram algumas mudanças. Lá, vai ser discutido se o texto será aprovado com as alterações feitas no Senado ou será mantida a versão original aprovada há alguns meses.
"Partindo de 38 deputados e 7 senadores, com grupos terroristas atacando o Congresso, tendo que mobilizar as Forças de Segurança em defesa da democracia, com a casta política resistindo e operando até o último momento, e tendo que recorrer ao desempate da vice-presidente da nação, Victoria Villarruel, esta noite é um triunfo para o povo argentino e o primeiro passo para a recuperação da nossa grandeza", dizia um comunicado emitido pela...
Para conseguir a aprovação da lei, o Executivo aceitou algumas restrições, como se comprometer a não intervir nem dissolver cerca de 15 organizações públicas. Durante o período de delegação de poderes, o presidente pode legislar por meio de decretos, que devem então ser controlados pela mesma Comissão Legislativa Bicameral que controla os decretos de necessidade e urgência.
O governo considera o Rigi uma ferramenta fundamental para atrair capitais que possam dinamizar a economia argentina. "Vai condenar mais uma vez os argentinos ao desemprego, que já começa a ser observado, e vai se aprofundar", disse ela em discurso em maio.Mas não serão todas as companhias do setor público, como propunha o projeto original apresentado por Milei.
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