A criança vítima das ofensas raciais era o goleiro da equipe Arena Céus Azul, e enfrentava o clube Fut Minas
Atleta de clube brasileiro sofre racismo; jogador precisou provar que sua sandália nova não era de loja
– A partida foi interrompida após boa parte da torcida, e até mesmos os atletas adolescentes, estarem clamando meu filho de preto , macaco, Bob Esponja Preto . A Polícia demorou muito para chegar, então a maior parte dos adultos que cometeram o racismo já haviam ido embora, e os adolescentes não foram penalizados – explica Elias Pereira, pai do menino.
A mãe da vítima, Mariana Mendes, estava no local acompanhando a partida. Após perceber que a paralisação do jogo por conta dos atos racistas, chamou a Polícia. Entretanto, grande parte dos suspeitos já haviam deixado o local após a chegada das autoridades. – O treinador me chamou e disse: ‘olha, estão chamando o seu filho de ‘preto’ e de ‘macaco”. Meu filho estava com o olho cheio de água, mas não conseguia chorar, não conseguia se expressar. Isso acabou comigo no momento. – expressou a mãe da vítima, emocionada.