O objetivo é unir parlamentares de partidos alinhados ao atual presidente para defender pautas ligadas aos costumes e reformas estruturantes
A intenção é ainda se firmar como oposição aproveitando que há a perspectiva de o país contar com Executivo e Legislativo com discursos bem diferentes.
Atualmente um dos vice-líderes do governo Bolsonaro, o deputado federal Evair de Melo afirmou que o bloco em articulação “não vai permitir nenhum retrocesso” em questões econômicas e buscará segurar qualquer mudança em relação ao aborto e à legalização das drogas que porventura vierem a ser propostas pelo futuro governo Lula.
Isso porque há uma situação em que tanto Lira quanto o governo Lula, em tese, podem precisar um do outro para concretizar seus interesses: se reeleger ao comando da Câmara e garantir a governabilidade, respectivamente. O assunto foi discutido durante encontro de representantes da coligação petista e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Segundo participantes do encontro, a dirigente foi a interlocutora de mensagens de Lula e afirmou que não é intenção do Executivo interferir na eleição da Câmara e do Senado.
Gleisi também fez um apelo para que o grupo de aliados se dediquem a viabilizar um orçamento, para o próximo ano, que contemple as promessas de campanha de Lula.
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