Fernando Haddad, ministro da Fazenda, criticou as medidas unilaterais de tarifas impostas pelo governo americano, como as tarifas de 25% em aço e alumínio, afirmando que são prejudiciais à economia global. Haddad destacou que o Brasil está acompanhando as reações de outros países afetados, como Canadá, México e China, e que o governo brasileiro está reunindo informações para uma eventual tomada de decisão em conjunto com o presidente Lula. O ministro também afirmou que não há ainda avaliações sobre os impactos dessas tarifas na economia brasileira, e que se reunirá com os setores afetados após retornar de uma viagem ao Oriente Médio.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , afirmou que medidas unilaterais de imposição de tarifas pelo governo americano, como a que determinou tarifas de 25% nas importações de aço e alumínio , 'são contraproducentes para a melhoria da economia global '. 'A economia global perde com essa retração, com essa desglobalização que está acontecendo', avaliou o ministro aos jornalistas na chegada do Ministério da Fazenda.
Segundo Haddad, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) está reunindo informações e, em breve, levará insumos ao presidente Lula para uma eventual tomada de decisão. Haddad disse que não é preciso saber, neste momento, qual a disposição do governo americano em negociar para uma eventual retirada dessas tarifas. Ele também comentou que não há, ainda, avaliações sobre os impactos na economia brasileira, e contou que deve se reunir com os setores atingidos após voltar da viagem que fará ao Oriente Médio, na próxima semana. 'Não é uma decisão contra o Brasil, é uma coisa genérica para todo mundo', ponderou o ministro, que disse observar as reações do Canadá, México e China, também afetados. O Itamaraty, falou o ministro, também está participando das discussões. O ministro ainda comentou que o governo levará ao Congresso Nacional ajustes necessários na peça orçamentária, principalmente após as mudanças do novo pacote fiscal. Segundo ele, a economia do pacote fiscal deve ser de cerca de R$ 19 bilhões em 2025, além de evitar uma pressão orçamentária de R$ 15 bilhões ainda este ano
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