O que restou da 'Primavera de Pequim' depois que a memória coletiva foi sequestrada por anos de censura, após o massacre de 1989 na praça da Paz Celestial?
Visitantes andam pela praça Tiananmen, em Pequim, durante o XVIII Congresso do PCC em 5 de novembro.
“Recordemos, principalmente, as manifestações pró-democracia reprimidas com violência em Hong Kong, em 2019, que sufocaram o desejo de liberdade dos moradores da cidade”, destaca a especialista francesa. “A esperança de democracia e liberdade que havia em Hong Kong foi praticamente destruída”, constata. Segundo ela, mesmo se a China mudou muito ao longo desses 33 anos, “o regime não mudou e continua sendo uma ditadura, um governo violento”.
“Sei que há um festival no dia 4 de junho, mas não sei qual deles”, diz um deles. “É o Festival do Barco do Dragão?”, indaga um outro. “Não, não é algo vermelho ?”, pergunta o terceiro. “É isso, é o dia da liberdade!”, exclama. Na verdade, o 4 de junho de 1989 não foi exatamente o “dia da liberdade”, mas o dia da intervenção do Exército chinês contra a revolta popular em Pequim, mas também em 300 cidades da China.
“Lagostas, lagostas frescas para levar”, grita um proprietário de restaurante, forçado a vender comida na rua, com a pandemia. No anticlímax da Covid-19, aqueles que foram autorizados a sair se retraem imediatamente à simples menção de uma memória sufocada por mais de três décadas de censura.. Todos os organizadores das vigílias de 4 de junho estão atualmente na prisão.
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