Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anuncia medidas que enfraquecerão mecanismos de controle do mundo digital, em aparente apoio ao trumpismo.
Mark Zuckerberg , CEO da Meta , em 31 de janeiro de 2024, e o novo presidente dos EUA, Donald Trump, em 17 de setembro de 2024. Um motivo é central na decisão de Mark Zuckeberg, o mundialmente conhecido fundador do Facebook, de abandonar a ética e se alinhar 100% ao trumpismo: dinheiro.É preciso contratar pessoas em diversas línguas para a moderação de conteúdo, investir bilhões no desenvolvimento de novos algoritmos, pagar times de advogados para lidar com a ameaça de multas e sanções.
E aqui coloco entre aspas, porque o'dever de cuidado' solicitado pelos europeus protege a democracia e outros temas sensíveis, sem restringir à livre manifestação de ideias e de opinião. Zuckeberg já vinha dando sinais de conversão ao trumpismo, mas, no vídeo divulgado nesta terça-feira (7), ele abraça todo o linguajar dessa corrente política ao chamar'moderação de conteúdo' de'censura'. Durante muito tempo, ele pediu desculpas à opinião pública americana pelos diversos danos provocados pelas redes sociais. Agora, cansou e deu um abraço simbólico em Elon Musk. Vale ressaltar que as medidas anunciadas pelo dono da Meta não são apenas um gesto político para agradar o novo presidente americano, mas vão gerar resultados concretos de enfraquecimento dos já frágeis mecanismos de controle do mundo digital. Não apenas asfixiam financeiramente as agências de checagem, que dependem das plataformas, como também pioram os filtros de desinformação. E vão além: Facebook e Instagram, que haviam se voltado para o entretenimento, voltam a abraçar a política. Mas não qualquer política - o que deve surgir é mais conteúdo extremista. Para o Brasil, o recado não foi nem disfarçado.'Cortes secretas' é uma referência direta ao ministro Alexandre de Moraes e à derrubada de contas promovidas por ele. Existem, sim, muitas críticas à falta de transparência nos inquéritos e ninguém sabe ao certo quantas contas saíram do a
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