Ministra do Meio Ambiente disse que entregou ao presidente Lula um plano para enfrentamento prévio aos eventos climáticos extremos
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva , defende a criação de uma nova figura jurídica para agir preventivamente diante da emergência climática no Brasil. Ela destaca a necessidade de ações efetivas para enfrentar os eventos climáticos extremos e a importância da mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
O esforço que tem sido feito é em três níveis: o esforço de agir preventivamente, de intervir quando a situação se instala e o de punir aqueles que são responsáveis de forma criminosa pelas ações danosas que estão sendo causadas ao Pantanal.É preventivo porque houve uma antecipação.
O planejamento vem sendo feito Mas essa combinação de desmatamento, um período seco, mudança climática, é o El Niño e La Niña, sem sequer um espaço entre os dois, faz com que a gente tenha um volume de de incidência de temperatura naquela região correntes de vento muito forte e ao mesmo tempo você tem ali uma ação criminosa que não cessa.
Temos mais de 500 pessoas no comando das operações de fogo, sendo que a maior parte delas na linha de fogo, sem falar daqueles que estão sendo mobilizados pelo próprio governo do Estado e algumas fazendas que também têm efetivo de brigadas particulares e da sociedade civil.Haverá aquilo que a lei prevê, porque nós não podemos inventar uma lei.
Só para você ter uma ideia, esses planos funcionam muito bem. Na Amazônia, no ano passado, reduzimos 50%, agora, provavelmente, até agora, já estamos ali próximo de 50%. E no caso do Pantanal, mesmo com toda essa dificuldade, a gente já conseguiu uma redução de 9%. No caso do Cerrado, já tínhamos conseguido 13%. Na Mata Atlântica, conseguimos no ano passado redução de 40%, esse ano já conseguimos de 27%.
E você tem essa confluência a que você se referiu: destruição da Amazônia, destruição do Cerrado, mudança na forma natural da composição, da conformação vegetal dos biomas, faz com que aconteça esse processo nefasto, seja na Caatinga, no Pantanal ou na própria Amazônia. No caso do Cerrado, é conter completamente o avanço do desmatamento, senão o que nós estamos ganhando na Amazônia vai ser descompensado pela ação no Cerrado.
Com a mudança do clima, tivemos duas cheias no Vale do Taquari e agora uma terceira cheia que foi avassaladora para todo o estado. Temos um déficit em termos de APP de mais ou menos 10 milhões de hectares no Brasil que devem ser recuperados. Desses 10 milhões de hectares, cerca de 700 mil hectares são no Rio Grande do Sul.
Estamos nesse momento fazendo o nosso plano clima, que tem ações para a agenda de adaptação, com medidas concretas para todos os segmentos, para todas as regiões, no caso de adaptação. E as agendas ligadas aos compromissos setoriais da indústria, da agricultura, da parte de transporte, de energia. Todos os setores vão ter que reduzir suas emissões de CO2.
Temos que olhar para a compatibilidade de um mundo com menos emissão, onde o Brasil tem que fazer parte desse esforço. Foi com isso que nos comprometemos na COP28, fazer a transição para o fim do uso dos combustíveis fósseis. O presidente Lula, quando nós fomos agora na Colômbia, fez um acordo com o governo da Colômbia de que nós iríamos trabalhar - a Petrobras junto com a petroleira colombiana - num programa de biocombustível e de hidrogênio verde. O que é uma coisa muito interessante no caminho de transformando as empresas de exploração de petróleo em empresas de produção de energia.
E é isso que vai fazer com que a gente faça ali um esforço muito grande de compatibilizar a necessidade do crescimento do desenvolvimento econômico, do combate à desigualdade com o enfrentamento da mudança do clima.
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