Após a delação premiada de Élcio Queiroz, ex-policial militar que participou da execução da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos foram obtidas...
Após a delação premiada de Élcio Queiroz, ex-policial militar que participou da execução da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos foram obtidas pelos investigadores. Porém, outras perguntas ainda precisam ser respondidas para solucionar o crime ocorrido há cinco anos.
O ex-bombeiro Maxwell Simões, mais conhecido como Suel, teria participado do planejamento do crime e da ocultação das provas, tendo cedido, um ano depois dos assassinatos, um veículo utilizado para descartar armas que pertenciam a Ronnie Lessa. Em 2020, ele foi detido “por atrapalhar de maneira deliberada” as investigações. No ano seguinte, foi condenado a quatro anos de prisão.
O irmão de Ronnie Lessa, Denis Lessa, é acusado de ter recebido os materiais usados no assassinato no dia da execução. Nesta segunda, ele foi intimado e compareceu à sede da PF, no Rio. “Inclusive, foi através do Edmilson [o ‘Macalé’] que trouxe, vamos dizer, esse trabalho pra eles. Essa missão pra eles foi através do ‘Macalé’ que chegou até o Ronnie”, disse Queiroz aos investigadores da Polícia Federal.
Maxwell teria ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Lessa, que estavam armazenados em um apartamento utilizado pelo ex-PM cuja localização ainda é desconhecida. De acordo com a PF, em março de 2019, um ano após a execução da vereadora, o arsenal foi descartado no mar da Barra da Tijuca, atrapalhando o andamento das investigações.
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