O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, realizou uma viagem diplomática à América Central e República Dominicana, buscando fortalecer a cooperação regional e comunicar as prioridades do governo Trump. A visita foi marcada por acordos importantes, como o compromisso do Panamá em ampliar a segurança na região de Darién e revistar acordos com a China.
Marco Rubio, o primeiro latino a ocupar o cargo de Secretário de Estado dos EUA, realizou uma viagem de seis dias por Panamá, El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana. O objetivo da missão era comunicar às lideranças desses países as prioridades do governo de Donald Trump , que incluem a deportação em massa de imigrantes, o combate à crescente influência da China na região e a luta contra o tráfico de fentanil.
Além disso, Rubio buscava o apoio dos países na implementação dessas políticas.A viagem de Rubio teve como pano de fundo a mudança na política dos EUA em relação à América Latina, após mais de um século sem uma visita inaugural de um Secretário de Estado à região. Durante a visita, o Secretário de Estado norte-americano deixou claro que a América Latina é uma região de grande importância para os Estados Unidos, enfatizando a necessidade de fortalecer os laços e a cooperação entre os dois continentes. Em seu discurso, Rubio afirmou que a política externa dos EUA deve priorizar a amizade e a aliança em vez da hostilidade e do conflito. Ele reconheceu a fragmentação da América Central, onde a ideia do 'cada um por si' prevalece, e defendeu a construção de uma comunidade mais integrada e coesa. A viagem de Rubio foi marcada por diversas negociações e acordos, destacando-se a questão do Canal do Panamá. O presidente Trump alegou, sem apresentar evidências, que a China opera o Canal, o que gerou tensões entre os dois países. Rubio pressionou o presidente panamenho para mudar a situação, ameaçando medidas para proteger os direitos dos EUA. Apesar das tensões, o Panamá concordou em 'priorizar' os navios americanos que transitam pelo Canal e prometeu não renovar o acordo com a China no âmbito da Rota da Seda.
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