Após um debate acalorado que resultou em uma agressão física, Pablo Marçal e José Luiz Datena trocam processos na Justiça. Os processos estão parados devido à dificuldade em localizar os envolvidos para apresentarem suas defesas.
Pablo Marçal e José Luiz Datena trocam processos na Justiça após a cadeirada que marcou a eleição para prefeito de São Paulo neste ano, mas tudo está parado porque ambos não são encontrados pelos oficiais. O episódio ocorreu no dia 15 de setembro em debate transmitido ao vivo pela TV Cultura. Durante uma discussão, Marçal chamou o então candidato do PSDB de 'arregão'. Transtornado, Datena pegou a cadeira da candidata Maria Helena e atingiu o adversário.
Na ação, o ex-candidato do PRTB disse que a agressão resultou em 'lesões físicas graves', e que teve de ser imediatamente socorrido no Hospital Sírio Libanês, onde foi 'constatada uma fratura no sexto arco costal e uma lesão no punho direito'. 'A agressão foi amplamente divulgada em redes sociais, sites de notícias e canais de televisão, causando constrangimento e humilhação pública ao requerente , que, além de sofrer danos físicos, viu sua imagem pública severamente afetada', declaram à Justiça os advogados Paulo Siqueira Júnior, Tassio Botelho, Marcelo Filho e Thayna Rissatto, que o representam. Na primeira, ele cobra uma indenização de R$ 100 mil do ex-coach dizendo que, durante o debate na Cultura, foi chamado de 'Jack', termo utilizado nas penitenciárias brasileiras para se referir a pessoas que foram condenadas por estupro. 'A acusação de 'estuprador' colocou em risco a vida do Datena e de sua família, pois ele está sendo considerado um estuprador de mulheres em rede nacional', afirmaram na ação os advogados de Datena, Eduardo Leite e Renata Soltanovitch. No segundo processo, Datena cobra mais R$ 100 mil de indenização reclamando que, após o debate, durante uma live no hospital, Marçal voltou a acusá-lo de cometer crimes sexuais, bem como cometeu gordofobia ao chamá-lo de 'comedor de açúcar'. Passados mais de três meses da cadeirada, no entanto, os três processos estão parados por um motivo burocrático: a Justiça ainda não conseguiu incitar Datena e Marçal a apresentarem suas defesas
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