O cessar-fogo entre Israel e o Hamas enfrenta atrasos e novos confrontos, com mais de 70 mortos na Faixa de Gaza desde o anúncio. Israel intensifica os bombardeios, enquanto o acordo planeja a libertação de reféns e a retirada gradual das tropas israelenses.
Mais de 70 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza desde o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas , informou a Defesa Civil de Gaza nesta quinta-feira (16). O acordo, mediado pelo Catar e pelos Estados Unidos, visa pôr fim ao conflito, mas tem enfrentado atrasos e novos confrontos. Horas após o anúncio do acordo na quarta-feira (15), Israel intensificou os bombardeios no território palestino.
Moradores e autoridades locais afirmam que os ataques refletem a falta de um cessar-fogo imediato. De acordo com a Defesa Civil, 71 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas desde o anúncio, incluindo 19 crianças e 24 mulheres. O acordo, previsto para começar no domingo (19), foi negociado pelo Catar, Estados Unidos e Egito. Ele estabelece a libertação de reféns e a retirada gradual das tropas israelenses. Apesar disso, a ofensiva continua. O primeiro-ministro de Israel, acusou o Hamas nesta quinta-feira (16), de não respeitar os termos do cessar-fogo e causar uma escalada de violência. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, 81 mortes foram registradas nas últimas 24 horas. O número oficial de palestinos mortos desde o início da guerra chegou a 46.788. Há relatos de vítimas presas sob escombros, dificultando o trabalho de resgate. O cessar-fogo será implementado em três fases, caso os termos sejam cumpridos. A primeira etapa, de seis semanas, prevê a libertação de 33 reféns pelo Hamas e a retirada parcial das tropas israelenses. Em troca, prisioneiros palestinos serão libertados. Na segunda fase, negociada a partir de fevereiro, ocorrerão discussões sobre os reféns restantes e os corpos de mortos ainda retidos. Já a terceira etapa foca na reconstrução de Gaza e na definição de quem governará o território. A expectativa é que os ministros israelenses votem pelo acordo ainda nesta quinta-feira (16), abrindo caminho para sua aplicação no domingo
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