Maioria dos jovens presos no Brasil começou a trabalhar antes dos 14 anos, diz pesquisa. Confira:
Para a coordenadora da pesquisa, Paula Napolião, o retrato encontrado desfaz um estereótipo do menor infrator e revela um contexto de violações de direitos ao longo da vida desses jovens, que acabam inseridos no tráfico, atividade elencada pela Organização Internacional do Trabalho como uma das piores formas de trabalho infantil.
“Isso ilustra a criminalização da pobreza, desses espaços da favela, e a ausência de políticas públicas nesses espaços periféricos. A única política pública que chega lá é na ponta do fuzil, num projeto de segurança que foca em enxugar gelo com essas operações policiais, que apreendem certa quantidade de droga e no final das contas nada muda, o tráfico não acaba e vidas são perdidas”.
“Ao invés de quebrar esse ciclo de violência no qual esse jovem está inserido muito antes de entrar no Degase, o sistema socioeducativo dá continuidade, porque não oferece outras perspectivas para esse jovem.
Sobre cursos profissionalizantes, o departamento informa que, além do Programa Jovem Aprendiz, tem parcerias voluntárias que oferecem oficinas de leituras, horta orgânica e sustentabilidade, oficina de cartas e fortalecimento de vínculos e ressignificação de valores sociais e familiares. Segundo o Degase, as atividades esportivas são ofertadas diariamente no contra turno escolar e a participação é voluntária.
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