Nicolás Maduro assume o comando da Venezuela em uma cerimônia marcada por protestos e incerteza política. A comunidade internacional questiona a legitimidade do governo, enquanto movimentos sociais pedem por liberdade e mudanças.
Para a Venezuela , e para o mundo sobressaltado, 2025 começou com cara de passado. Na próxima sexta-feira, 10, Nicolás Maduro assumirá o comando do país, em cerimônia típica de uma “republiqueta de bananas”, na qual pretende passar a faixa a si próprio. Em Caracas e nos principais centros urbanos espera-se a eclosão de protestos, porque nem mesmo os cidadãos mais pobres creem nas promessas e nas falsidades do mandatário.
Ao recusar-se a apresentar as atas que comprovariam a limpeza da eleição presidencial, em julho do ano passado, Maduro acendeu o pavio da desconfiança. Pelas ruas da capital pipocam pichações com dizeres de “Liberdade já”, clara demonstração de rejeição ao regime chavista que empobreceu o país do petróleo nos últimos 25 anos. Não há, contudo, até onde a vista pode alcançar, nenhum movimento democrático, ao contrário. Encurralado dentro e fora de casa, o caudilho afia as garras e parece já não ter vontade de dissimular a bruta realidade. Um modo de medir a insensatez, e às favas todo o escrúpulo, é a briga silenciosa, mas nem tanto, com o presidente Lula, amigo de todas as horas. O presidente brasileiro e seu assessor especial, Celso Amorim, apostaram na renovação, ao acreditar na boutade do autocrata, que deixaria o cargo caso fosse derrotado em um pleito limpo. Diante da fraude, o Itamaraty não reconheceu a legitimidade do governo, vetou a entrada da Venezuela no Brics e determinou que apenas a embaixadora Gilvânia Oliveira estivesse presente na posse — um jeito de dizer, em linguagem diplomática, que somente as frias relações formais serão mantidas. Movimentos sociais e entidades de esquerda bem que apelaram a Lula, ao pedir recuo e pazes com o vizinho ao norte. A possibilidade, porém, é considerada remota por funcionários do Itamaraty e do Palácio do Planalto. O desentendimento entre os dois líderes tem tensionado as conversas entre embaixadores dos dois lados da fronteira ideológic
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