Medida foi anunciada no mesmo dia em que o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, teve status de asilo concedido pela Espanha
Medida foi anunciada no mesmo dia em que o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, teve status de asilo concedido pela Espanha O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa para a mídia ao lado após comparecer perante o Tribunal Supremo de Justiça — Foto: Federico Parra/AFPMaduro anuncia reforma constitucional para consolidar soberania popular na Venezuela, enquanto opositor recebe asilo na Espanha .
O líder venezuelano não detalhou a proposta, mas suas ações parecem centradas em garantir sua permanência no poder. Não é a primeira vez que ele recorre a esse tipo de medida em meio a uma crise de popularidade. Em 2017, Maduropara supostamente “pacificar” o país, então tomado por protestos que exigiam sua saída do poder e denunciavam o cerco às forças opositoras no Parlamento.
Na época, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que a partida de González marcou “o fim dessa peça medíocre que desencadeou ansiedade, sangue, suor e lágrimas em espectadores inocentes”. Em entrevista, Saab afirmou que o Ministério Público teve conhecimento “em primeira mão” do momento em que o ex-diplomata ingressou na Embaixada da Espanha em Caracas e “que foram informados da solicitação de asilo feita por ele”.
em Caracas, após nove meses de refúgio. Nos últimos meses, a crise diplomática se intensificou devido ao cerco policial à sede diplomática, sob custódia do Brasil, com agentes armados e cortes de serviços essenciais.Desde março, cinco membros da equipe de María Corina e Martínez Mottola, um conhecido político da oposição, buscaram refúgio na embaixada após ordens de prisão emitidas pela Promotoria.
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