Márcio França: ‘Na eleição nacional, já estamos no segundo turno’
O pré-candidato a governador de São Paulo, Marcio França, durante a gravação do programa Amarelas On Air, de Veja - Kaio Lakaio/VEJAMárcio França
A minha postulação é a de alguém que foi o segundo colocado na eleição passada. Por isso, é meio natural que eu queira disputar o governo. O PT tem uma intuição de que haverá uma espécie de overbooking petista, que os eleitores votarão duas vezes no 13 . Mas a grande novidade desta eleição foi o movimento do Alckmin para buscar um eleitorado que normalmente não vota no PT.
Também será, mas acho que mais no segundo turno. Na eleição nacional, o primeiro turno já virou o segundo, está ideologizada desde o começo, não sobrou espaço para nada. É um para derrotar o outro. O voto em Lula é muito anti-Bolsonaro, como no caso das mulheres. Então, é um voto quase parecido com o do segundo turno.
E o casamento PSB com o PT? Há divisões em estados importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul… O PT é o bem e o mal. É o bem porque é o único partido do Brasil, foi quem manteve Lula vivo, é a principal razão dele, foi muito leal em tudo. Mas o PT também cobra de Lula a lealdade. Aí, ele fica espremido. Mas ele é um craque e pode estar com uma coisa na cabeça: “Eu sinalizo para a esquerda , mas depois eu faço os movimentos que forem necessários”.
O senhor também já foi muito próximo do PSDB, quando era vice de Alckmin no governo. Qual é o futuro do partido?
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