O Ministro da Defesa, Múcio, afirmou em entrevista ao programa 'Roda Viva' que as Forças Armadas aguardam ansiosamente a identificação e punição dos envolvidos na tentativa de golpe no início do governo Lula. Ele defende, porém, que as punições sejam diferenciadas para os organizadores e os participantes dos atos que destruíram os Três Poderes em Brasília.
, Múcio disse que as Forças Armadas “estão ansiosas” para que a apuração dos envolvidos na tentativa de golpe no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva sejam identificados e punidos, mas defendeu que os “organizadores” e os participantes dos atos que destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, tenham penas distintas.
Múcio reforçou que é preciso ‘pacificar o país” para superar o que chamou de “revanchismo”. Dos 40 indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre o golpe, 25 são militares, sendo sete oficiais generais.O ministro criticou o vídeo institucional feito pela Marinha, em dezembro, ironizando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao questionar sobre os “privilégios” dos militares. Segundo Múcio, a gravação foi uma “imprudência”.
Múcio disse ter levado, na ocasião, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da divulgação do vídeo crítico a Haddad. Múcio disse, na entrevista, que Olsen teria reconhecido que errou, ao falar com Lula.
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