O ex-presidente demonstrou força com reunião entre governadores e parlamentares; próximos dias serão cheios de articulações
. Helder Barbalho disse ter ouvido do ex-presidente a intenção de não anunciar apoio a nenhum dos candidatos.
Aliados de Lula citam como fator de complicação a desmobilização logística que o fim da eleição proporcional impõe. Assim, o petista pode perder alcance não só em São Paulo, mas em outros estados. Os petistas também devem se reunir com quadros do PSD na quinta-feira. Depois de São Paulo, a preocupação de Lula seguirá no Sudeste. Há uma agenda para Belo Horizonte no domingo 9 e para o Rio de Janeiro na terça-feira 11. No Rio, deve se reencontrar com quadros do PDT, como Carlos Lupi e Rodrigo Neves, derrotado na disputa a governador.
Na reunião, o petista citou o plano de visitar os três estados do Sul. A conjuntura mais adversa está no Paraná, onde Ratinho Júnior venceu de braços dados com Bolsonaro. Já em Santa Catarina, Lula tem palanque com Décio Lima , que chegou ao segundo turno atrás de Jorginho Mello . Ainda não se sabe se Lula anunciaria apoio a Raquel Lyra. A situação é vista como complexa. Os aliados ainda precisam saber quais seriam as reivindicações da tucana. Além disso, há uma conjuntura em que Marília Arraes é apoiadora declarada de Lula, ao mesmo tempo em que é adversária política do PSB no estado. Uma possibilidade é de que o petista se mantenha neutro e, assim, acabe ganhando dois palanques.
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