Presidente Lula relativiza pesquisas eleitorais e enfatiza a importância de combater o negacionismo no Brasil. Ele critica a gestão anterior do Banco Central e afirma que o governo está trabalhando para reduzir os preços dos alimentos e fortalecer a democracia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relativizou nesta quinta-feira (6) as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos dias, mesmo uma que o apontou como líder nas intenções de voto em todos os cenários. Lula afirmou que as pesquisas não devem ser levadas 'tão a sério' nesta fase da campanha, 'nem quando ganha, nem quando perde'.
Em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, o presidente destacou a importância de 'dar tempo ao tempo' para que as medidas do governo se reflitam na percepção popular. \Lula ressaltou que as pesquisas, nesse momento, são apenas 'estatística' que deve ser respeitada, mas não precisa ser tomada como um indicador definitivo. Ele argumentou que, durante uma campanha, as pesquisas ganham mais peso quando as pessoas se engajam nas discussões e debates públicos. 'As pessoas, dependendo de sua fama e grau de participação, mas na hora de votar para governar o País, o povo não é bobo e vota nas pessoas que elas sabem que vão cuidar dos interesses delas', afirmou o presidente. \Lula reiterou o compromisso de combater o negacionismo e garantir a democracia. 'Como estamos em uma fase de negacionismo, onde negar é mais importante que afirmar as coisas boas que podem acontecer, a gente vai ter que trabalhar muito', declarou. O presidente também voltou a criticar a gestão do Banco Central durante o governo anterior, afirmando que 'deixou uma arapuca' com novos aumentos da taxa de juros previstos para este ano. Lula atribuiu o aumento do dólar à falta de responsabilidade do Banco Central, mas elogiou o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, pela condução da situação. Ele expressou confiança em que o Brasil superará os desafios econômicos e os produtos se tornarão mais acessíveis
Lula Pesquisas Negacionismo Banco Central Inflação Democracia
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