Em sua primeira reunião como presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo manteve o ritmo de alta dos juros, elevando a taxa Selic de 12,25% para 13,25% ao ano. Lula minimizou a decisão, afirmando que Galípolo não pode 'dar um cavalo de pau num mar revolto' e destacou a necessidade de paciência para controlar a inflação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, em entrevista nesta quinta-feira (30), o fato de a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) presidida por Gabriel Galípolo ter mantido o ritmo de alta dos juros da economia. Nesta quarta (29), por decisão unânime, o Copom elevou a taxa Selic em um ponto percentual. Foi a quarta alta seguida, e a segunda nesse ritmo intenso. Com ela, a Selic chegou a 13,25%.
'O presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora para outra. Já estava praticamente demarcada a necessidade da subida de juros, pelo outro presidente. E o Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer', diz Lula. 'Nós temos consciência de que é preciso ter paciência, eu tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do Banco Central. Tenho certeza de que ele vai criar condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor', continuou.Uma taxa de juros mais alta costuma ser eficiente para controlar a inflação, porque 'esfria' a economia. O efeito colateral, no entanto, é reduzir o ritmo de crescimento do país. Nos últimos dois anos, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, Lula fez uma série de ataques à política monetária – que, segundo ele, era feita contra os interesses do país. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com jornalistas. — Foto: Guilherme Mazui/g1 Nova alta dos juros O Banco Central elevou nesta quarta-feira (30) em um ponto percentual a taxa básica de juros da economia, aumentando a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano. A decisão foi unânime, ou seja, os nove diretores votaram nesse sentido. Com a decisão, se mantém a série de altas da taxa de juros na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) chefiada pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo – que foi indicado por Lula para a função. A elevação da Selic para 13,25% ao ano já era esperada por grande parte do mercado financeiro, depois de uma indicação do próprio Banco Central — feita em dezembro do ano passado. Como a inflação está crescendo no país, o Copom prevê na próxima reunião uma nova alta na Selic. 'Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião', escreveu o Copom
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