O presidente questionou qual o retorno que o setor da indústria está dando aos trabalhadores após a aprovação da desoneração de 17 setores
O presidente questionou qual o retorno que o setor da indústria está dando aos trabalhadores após a aprovação da desoneração de 17 setorespetista subiu o tom nas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos NetoO presidente defendia o crescimento da economia do país e do número de novos empregos gerados, quando demonstrou, mais uma vez, insatisfação com a taxa básica de juros.
O petista continuou, afirmando que o Brasil precisa atrair mais investidores, mas que a taxa de juros é um empecilho. O novo valor da Selic será anunciado na quarta-feira, 19, mas o mercado já espera que não haja outra redução.Lula também falou sobre o que foi discutido na reunião com a Junta Orçamentária, ocorrida na segunda-feira, 17, no Palácio do Planalto.
"São os ricos que se apoderam de uma parte do orçamento do país. E eles se queixam daquilo que você está gastando com o povo pobre. Nós acabamos de aprovar uma desoneração para 17 setores da indústria brasileira. Qual é a contrapartida que esses setores dão para o trabalhador? Qual é a estabilidade no emprego que eles garantem? Qual é o aumento no salário que eles garantem? Nenhuma", se queixou Lula.
O presidente, porém, não disse onde e como vai realizar os cortes que promete. Lula afirmou que quer, primeiro, colher mais informações. Com relação aos programas sociais do governo, o petista garantiu que"se tiver alguém recebendo o que não deve receber, vai parar de receber".que incidirá sobre as compras de até US$ 50 vindas do exterior.
Lula questionou o porquê de não taxarem as compras de US$ 2 mil de quem viaja para fora do país."Para quê taxar US$ 50? Por que não taxa quem vai no free shop?", disse. Mesmo com a insatisfação, o presidente disse ter chegado a um acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para que a taxação fique próxima a 20%.Economia
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