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A disposição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva , em ampliar sua base de apoio para integrar partidos de centro e de centro-direita deu início a uma série de tratativas sobre espaços no futuro governo. Hoje independentes em relação a Jair Bolsonaro , integrantes de MDB, PSDB, PSD, Cidadania e União Brasil enviaram sinais de que têm interesse em participar da nova gestão.
— O Kassab sabe a importância do PSD para o Brasil e para quem for governar — afirmou o senador Lucas Barreto . Os emedebistas entendem que Lula precisa costurar uma aliança com União Brasil e PSD para garantir governabilidade nos próximos anos. Para isso, no entanto, é preciso que os três partidos e o PT estejam alinhados nas eleições pelos comandos das duas casas do Legislativo. Na Câmara, o presidente do União, deputado Luciano Bivar , já declarou a intenção de concorrer contra Arthur Lira , que deve tentar a reeleição.
Por parte do Cidadania, que faz parte da federação com os tucanos, o líder da bancada, deputado Alex Manente , avisou que fará oposição ao governo Lula em temas econômicas, mas deve votar junto nas pautas sociais, de costumes e meio ambiente.
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