Vaiado durante sua visita a uma fábrica, Lukashenko continua entrincheirado no poder. A líder opositora se oferece para guiar a transição
. Funcionários das principais empresas públicas e até mesmo da TV estatal, a principal maquinaria de propaganda do regime, juntaram-se aos protestos, embora a transmissão do canal não tenha sido totalmente suspensa.
Na popular e histórica fábrica de tratores de Minsk , centenas de empregados entraram em greve. Ali, diante dos trabalhadores, Lukashenko, que chegou de helicóptero, manteve seu discurso e defendeu os resultados do último pleito, com os quais iniciaria seu sexto mandato. “Vocês estão dizendo que as eleições foram injustas e querem justas? Aqui têm a resposta: tivemos uma eleição.
Os protestos que atingiram o ápice neste domingo, não parecem diminuir na república da antiga União Soviética de 9,4 milhões de habitantes, onde osnão só pelo suposta fraude eleitoral, mas também pela brutal repressão das forças de segurança contra os manifestantes pacíficos. Pelo menos duas pessoas morreram nas mobilizações.
A oposição do país convocou uma greve geral para esta segunda-feira, a fim de manter a pressão contra Lukashenko. Espera-se que a medida se estenda das fábricas automotivas para outros importantes setores do país, como as refinarias de petróleo e as usinas de fertilizantes. O golpe para a economia, já muito afetada, pode ser enorme —e obrigaria Lukashenko ou seu entorno a reagir.
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