La negativa de su Gobierno a pactar con Hamás la liberación de los cautivos en Gaza lleva a un centenar largo de militares a anunciar por carta al primer ministro que no vestirán más el uniforme
Assaf, de 29 años, rememora una de sus noches como soldado israelí en Gaza: “Tenía la mira telescópica y el visor nocturno. Recuerdo estar apuntando a su rostro y mirarlo listo para disparar en cuanto hiciera algo. Pero lo observé y no era el rostro de alguien que supusiera una amenaza para nosotros”.
“Si estuviéramos luchando para recuperar a los rehenes, volvería al 100% y estaría dispuesto a arriesgar mi vida por recuperar a mis compatriotas”, explica, antes de afirmar que cada vez que se acerca un posible acuerdo, se frena. “Creo que es el primer ministro, pero no podemos saberlo con certeza”, sostiene. “Muchos israelíes opinan que está justificado odiar a los palestinos de Gaza porque apoyan a Hamás.
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