O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, 15, que os fatos que vieram à tona sobre a chamada 'Abin paralela' do governo Bolsonaro não são 'suaves' nem 'brandos', mas, sim, 'graves'
BrasíliaO presidente da Câmara, Arthur Lira , afirmou nesta segunda-feira, 15, que os fatos que vieram à tona sobre a chamada"Abin paralela" do governo Bolsonaro não são"suaves" nem"brandos", mas, sim,"graves". Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal , retirou o sigilo das investigações sobre o suposto esquema de espionagem ilegal.
"Estávamos na última semana muito focados em entregar ao Brasil a reforma tributária em seu primeiro projeto de regulamentação. Tivemos acesso a informações, como todo brasileiro teve. Eu não tive acesso a nenhum tipo de auto de processo, de peça. Há muita conversa e versão. Lógico que os fatos não são suaves, nem são brandos, os fatos são graves", declarou Lira, em entrevista à CNN Brasil.
No primeiro semestre do ano, diante da avaliação de que o Conselho de Ética atuava de forma lenta, o plenário da Câmara aprovou um projeto interno que estabelece prazos para a análise de pedidos de cassação de deputados que sejam acusados de faltar com o decoro. A Mesa Diretora, comandada por Lira, passou a ter o poder de sugerir análises de possíveis infrações dos parlamentares.
"Foi assim com o deputado Janones, num caso que foi muito explorado na mídia. Ele simplesmente foi absolvido no Conselho porque se aconteceu ou não foi no mandato anterior", exemplificou Lira."A gente tem que ter cuidado com o que preconiza o nosso Regimento em detrimento de tudo que aconteceu", acrescentou o deputado alagoano.
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