Libertadores: Flamengo encorpa base campeã e renova lideranças para enfim marcar uma era.
Campeão da Libertadores em 2019 após 38 anos, o Flamengo pretendia iniciar uma era de soberania na América do Sul para alçar voos maiores e internacionalizar de vez sua marca. O plano foi adiado pelos efeitos da pandemia, mas também pela dificuldade de o clube promover um trabalho sustentável de longo prazo , não só fora de campo, com o equilíbrio financeiro, e sim com um profissionalismo compatível a um clube com receita bilionária.
Da base titular em 2019, cinco jogadores foram mantidos para 2021, e quatro se mantém na equipe em 2022: Gabigol, Arrascaeta, Éverton Ribeiro e Filipe Luís. David Luiz é o quinto elemento, e não à toa o símbolo de um Flamengo aberto a novas lideranças. Ainda assim, a espinha dorsal se manteve, e as referências mais jovens floresceram.
No meio-campo antes orquestrado por Gerson ao lado de Arão, o Flamengo tentou, sem sucesso, emplacar Andreas Pereira, vilão na final de 2021, e após a venda do Coringa encontrou em outro cria, torcedor do clube, identidade: João Gomes cresceu e passou de espectador na arquibancada no ano passado para titular absoluto ao lado de Thiago Maia, comprado após passar por cirurgia no joelho no começo deste ano.