Cerca de 500 pessoas participaram do evento, que teve proteção policial contra manifestantes nacionalistas
Sob chuva incessante, Diana Ivanova participou nesse domingo da primeira marcha do Orgulho LGBTQI+ organizada em Kiev desde o início da invasão russa, no meio de um significativo destacamento policial, mobilizado tanto pela guerra como contra grupos nacionalistas.
Na Rússia, o governo intensificou a repressão contra pessoas da comunidade LGTBQI+ desde que iniciou a invasão na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Entre os presentes estavam vários soldados assumidamente gays, como Petro Zherukha, 28 anos, que foi autorizado pela sua unidade a participar na marcha. Muitos dos manifestantes exigiram que o país autorizasse oficialmente as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.
Quando a Marcha do Orgulho LGBTQI+ terminou, centenas de ultramilitantes marcharam ao longo da Avenida Khreshchatyk, em direcção à rua onde tinha acontecido a Parada do Orgulho, então já esvaziada.A polícia escoltou os extremistas e a manifestação prosseguiu sem incidentes, com os participantes gritando slogans anti-Rússia e ameaçando matar homossexuais.
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