Justiça autoriza casal de Mogi das Cruzes a cultivar maconha medicinal para tratamento de menino com autismo — Foto: Emília Santos Giovannini/Arquivo Pessoal
“Eu queria muito que milhares de mães pudessem fazer isso. Não [serve apenas para] autismo. É autismo, Alzheimer, Parkinson. É um leque de patologias que serve tanto. [Quero] levar essa informação, o conhecimento, de para que serve esse medicamento”, comenta Emília. “O primeiro foi risperidona, mas não estava dando resultado, assim como outros. Ele usou risperidona, quetiapina, vários. Nunca davam resultado. Ou dopava o menino, quando ele tomava uma dose muito alta e ele ficava muito zonzo, ou então não fazia nem cócegas”, lembra a mãe.
A esperança se renovou quando os pais souberam dos benefícios da maconha medicinal no tratamento de patologias psiquiátricas e neurológicas. Emília e Alberto, que afirmam que nunca tiveram preconceito com a possibilidade, passaram a estudar o assunto e fizeram cursos. A recomendação foi que Ítalo usasse a substância Purodiol CBD, que só é vendida no exterior. Com o frete para envio ao Brasil, o produto chegava a custar R$ 3 mil em um frasco de 30 miligramas, suficiente para um mês. O valor ultrapassava a renda da família.
Comportamento de Ítalo melhorou com o uso do óleo da cannabis, segundo a mãe — Foto: Emília Santos Giovanini/Arquivo Pessoal O casal ainda terá obrigações com a Justiça, como a apresentação de laudos e relatórios periódicos enquanto aguarda pela sentença definitiva. Enquanto celebra a liminar, Emília recebe, apoia e orienta outras famílias e pacientes no Mães Jardineiras.
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