Em sintonia com o exterior, as taxas dos DIs passaram a escalar níveis mais altos já no início da sessão
As taxas dos DIs fecharam nesta quarta-feira em alta firme, aproximando-se novamente dos 13% em vários vencimentos, com a curva a termo reagindo ao avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior e às preocupações em torno do equilíbrio fiscal no Brasil. No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2025 - que reflete as apostas para a Selic no curtíssimo prazo - estava em 11,226%, ante 11,209% do ajuste anterior.
Além disso, notícias de que algumas das medidas pensadas pelo Ministério da Fazenda para cortar despesas encontra resistências de outros setores do governo manteve o pessimismo entre os investidores nesta quarta-feira. Em Washington, onde participa de reunião de ministros do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que parece “um pouco exagerado” afirmar que o governo não está tomando conta das contas públicas”.
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