Ministra Cármen Lúcia seguiu o voto do relator Benedito Gonçalves; com quatro votos, já haverá maioria
HACKEADO - Deltan Dallagnol, então coordenador da Lava-Jato, teve o celular hackeado e conversas vazadas pelo jornal The Intercept Brasil. As conversas mostram relação de proximidade e combinações impróprias entre ele e o juiz Sergio Moro — Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters
O julgamento do recurso apresentado pelo deputado federal Deltan Dallagnol contra sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral já tem três votos contra o ex-procurador da Operação Lava-Jato. A ministra Cármen Lúcia. Com isso, o tribunal está a um voto de formar maioria para confirmar a decisão. O julgamento ocorre no plenário virtual e começou nesta sexta-feira. Os ministros terão até o dia 14 para cadastrarem seus votos no processo. Ainda irão votar os ministros Nunes Marques, Raul Araújo, André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques.
Em maio, o Tribunal votou por unanimidade para indeferir a candidatura de Deltan. O ex-procurador foi acusado de pedir exoneração do cargo no Ministério Público Federal de forma a evitar uma punição administrativa, o que o tornaria inelegível. O pedido de cassação foi apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná rejeitou o pedido, mas os partidos recorreram ao TSE. Deltan Dallagnol esteve à frente da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba até o fim das atividades do grupo. Ele deixou o cargo de procurador no Paraná para se candidatar a deputado federal no ano passado, alcançando a maior votação do estado.
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