Ao converter prisão em flagrante por preventiva, magistrado considerou, além da quantidade de drogas, oferta de propina e ameaça de morte a seguranças
Suspeitos ameaçaram dois seguranças do Porto de Santos e ofereceram a eles 100.000 reais em propina na última quinta-feira, 12, tiveram suas prisões convertidas em preventivas após audiência de custódia realizada na sexta-feira 13.
O juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal, acolheu o pedido do Ministério Público Federal, que considerou “tratar-se de crime de tráfico internacional de cocaína em elevada quantidade, bem como que antes da prisão houve ameaça direta pelo menos a dois seguranças trabalhando no Porto de Santos, mencionando-se o pagamento de 100.000 reais de propina e ameaça de morte em caso de recusa.
A Procuradoria sustentou ainda que o crime demonstrou a “intensa periculosidade” dos presos e a “grave ameaça à ordem pública” caso fossem colocados em liberdade. “No mesmo sentido, os contatos com a organização criminosa internacional, capaz de exportar elevada quantidade de cocaína, o que pressupõe integrantes em pelo menos dois países diversos, configura elevado risco de fuga e de não aplicação da lei penal.
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