No Ministério da Justiça e na Secretaria de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres associou-se, com aços e omissões, ao golpismo estimulado por Bolsonaro. O comportamento golpista deu ao personagem orelhas de lobo, focinho de lobo e dentes de l
obo. Mas Anderson Torres, a exemplo do que fizera ao depor à Polícia Federal, apresenta-se na CPI como uma inocente vovozinha disfarçada.
Como ministro, Anderson testemunhou ataques de golpistas que desceram do acampamento QG do Exército para promover arruaças na área central de Brasília, no dia 12 de dezembro de 2022. O então ministro observou também a tentativa de explodir uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro.
Transferido para a Secretaria de Segurança da Capital, o ex-ministro desprezou o cheiro de queimado e sentiu-se à vontade para viajar em férias para a Flórida em 6 de janeiro, antevéspera da invasão às sedes dos Três Poderes. Alega que deixou pronto um plano de nome sugestivo: PAI, Protocolo de ações integradas.
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