Na etapa de São Paulo, neste fim de semana no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, com mais espaço, o número de produtores sobe para 96 e quase mil vinhos em degustação
Na etapa de São Paulo, neste fim de semana no Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, com mais espaço, o número de produtores sobe para 96 e quase mil vinhos em degustaçãoCom recorde de público — perto de 10 mil participantes nos três dias —, terminou no domingo passado a etapa do Rio do Vinhos de Portugal, o melhor e mais bem organizado acontecimento de vinhos voltado a consumidores no Brasil .
Em paralelo às sessões no salão de degustação, o Vinhos de Portugal contempla também atividades mais informais, caso dos “Tomar um copo”, bate-papos para 30 pessoas que se inscrevem na hora por ordem de chegada e podem acompanhar a conversa provando os dois vinhos servidos. Pinçando algumas das provas que acompanhei — foram realizadas 16, todas com lotação esgotada —, começo destacando “A magia das vinhas velhas”, conduzida por Cecilia Aldaz, com sua perspicácia e capacidade de comunicação.
Cada um colocou em prova dois vinhos : Maçanita apresentou seu Arinto dos Açores, um branco que recolocou com brilho os vinhos dos Açores no mapa vitivinícola português, e um Tinta Carvalha 2022, uma espécie de volta às origens, já que a uva fazia parte da cesta de uvas utilizadas no Alentejo no passado e foi deixada de lado; Daniel Niepoort, que carrega com incrível clareza e bom senso a responsabilidade de levar adiante um nome tão importante...
Os rótulos reproduziram com bastante fidelidade as características do lugar, de vinhos de altitude que ressaltam equilíbrio e frescor: Barroca da Malhada Baga Rosado 2022, três brancos, o Marquês de Almeida Grande Reserva 2021, o Lés a Lés Sério de Siria 2017 e o excelente Quinta do Cardo Vinha de Lomedo Síria 2021, e dois tintos, o Convento de Marialva Reserva 2021 e o ótimo Casca Wines Helder Cunha Field Blend 2018.
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