Nos meses que anteciparam à campanha para as eleições presidenciais no Brasil em 2022, membros da cúpula do Palácio do Planalto usaram viagens oficiais para tentar comprar equipamentos para hackear e espionar, com um uso potencial contra opositores, jo
No stand de Israel, porém, o integrante do"gabinete do ódio", perito em inteligência e contrainteligência que também fazia parte da comitiva presidencial, conversou com um representante da empresa DarkMatter. O especialista, cujo nome não foi informado, responde extraoficialmente ao vereador cariocaA empresa era composta por programadores israelenses egressos da Unidade 8200, força de hackers de elite vinculada ao exército de Israel.
Fontes ligadas ao GSI e à Abin afirmaram que, em outra frente, o"gabinete do ódio" vinha mantendo conversas em paralelo com a empresa Polus Tech com o objetivo também de obter programas espiões. Aquela não havia sido a única tentativa. Carlos Bolsonaro também tentou emplacar a compra da poderosa ferramenta de espionagem Pegasus, da israelense NSO Group, em uma licitação pública ainda em 2021.
Para tanto, ele articulou junto ao então ministro da Justiça, Anderson Torres, para excluir o GSI da licitação. O órgão, que é responsável pela Abin, era chefiado pelo general Augusto Heleno. De acordo com as mesmas fontes, o objetivo final de Carlos Bolsonaro era usar as estruturas do Ministério da Justiça e da PF para expandir uma"Abin paralela", na qual poderia ter grande influência.
O filho do ex-presidente planejou ainda importar um outro programa, também de Israel, conhecido como Sherlock, informou ao UOL uma fonte ligada ao GSI . A informação foi confirmada por outras fontes, inclusive por um ex-representante da Candiru, empresa desenvolvedora do sistema. Enquanto o Pegasus funcionaria para alimentar com informações externas ao governo a chamada"Abin paralela" , a Sherlock atuaria dentro do próprio estado.
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