Governo do país aprovou a emissão de 3.500 permissões para palestinos trabalharem no setor de manufatura, para evitar uma escassez de mão-de-obra qualificada
Israel emprega cerca de 100 mil trabalhadores da Cisjordânia e de Gaza, de acordo com a Autoridade israelense de População e Imigração. Mas, a maioria deles trabalha em construção ou agricultura, com apenas um número comparativamente menor de permissões concedidas a empregos em fábricas ou no setor de serviços.
A taxa de desemprego em Israel é de cerca de 3%, e o Ministério da Economia diz que a existência de 14 mil vagas no setor de manufatura está criando uma barreira para o crescimento econômico. A ministra da Economia, Orna Barbivai, disse em nota que, além das licenças adicionais de trabalho para os palestinos, o ministério planeja trabalhar para aumentar a produtividade no setor industrial através da automação e da digitalização.
A cota para trabalhadores palestinos na Indústria será automaticamente reduzida se a taxa média anual de desemprego em Israel subir acima de 7,5%, afirmou o governo.