Israel justifica ataque a hospital, alegando uso por militantes do Hamas. ONU pede investigações independentes. OMS pede libertação do diretor do hospital.
As Nações Unidas (Reuters) - Israel defendeu a sua operação contra um hospital no norte da Faixa de Gaza na última semana, enquanto o chefe de direitos humanos da ONU afirmou que a justificativa não convence, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que o país liberte o diretor do centro médico. O embaixador de Israel na ONU em Genebra, Daniel Meron, publicou nas redes sociais uma carta enviada na sexta-feira à OMS e a Volker Turk, autoridade de direitos humanos do órgão.
Nela, o país afirma que o ataque contra o hospital Kamal Adwan, na semana passada, foi 'provocado por evidência irrefutável' de que militantes do Hamas e da Jihad Islâmica estavam usando as suas instalações. Ele afirmou que as forças israelenses tomaram 'medidas extraordinárias para proteger a vida civil, agindo com crível diligência'. Turk disse ao Conselho de Segurança da ONU nesta sexta-feira que Israel não 'substanciou muitas dessas alegações, que são frequentemente vagas e amplas demais. Em alguns casos, aparentam ser contraditórias com informações de domínio público'. 'Estou pedindo investigações independentes, amplas e transparentes sobre os ataques israelenses contra hospitais, infraestrutura de Saúde e equipes médicas, além do alegado mau uso de tais instalações', afirmou ele ao órgão, que possui 15 membros. O vice-embaixador de Israel na ONU, Jonathan Miller, disse que mais de '240 terroristas foram presos, incluindo 15 que participaram do massacre do dia 7 de outubro', no sul de Israel, em 2023, que deu início à guerra na Faixa de Gaza. O diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, foi preso na ação. 'Suspeitamos que ele seja um operador do Hamas, já que centenas de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica estavam se escondendo dentro do hospital Kamal Adwan sob a sua gestão. Ele está sendo investigado por forças israelenses', afirmou
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